DIRETORIA DEPOSTA
PAUTADA PELA INTRANSIGÊNCIA REJEITA PROPOSTA DO MPT, REAFIRMA SUA ÍNDOLE E PÕE
EM RISCO PROCESSO ELEITORAL
Foi
rápida a segunda audiência entre a Comissão Provisória de Transição (CPT) e a
diretoria deposta da APUB, convocada para hoje, 08/12/2012, pelo
Procurador Alberto Bastos Balazeiro do
Ministério Público do Trabalho (MPT). A audiência tinha por fim constituir a
Comissão Eleitoral Paritária (CEP), proposta na audiência de 21/09/2012, a quem
caberia conduzir as próximas eleições da APUB. Veja ata da primeira audiência:
Conforme
deliberado pelos professores reunidos em sua última Assembléia Geral (AG),
ocorrida em 04/10/2012, a CPT expressou ao Procurador o acolhimento da sua
proposta e apresentou os nomes escolhidos na AG para compor a CEP. Em seguida,
a ex-presidente da APUB formalizou a decisão da diretoria deposta de não acatar a proposição do Procurador e não
indicar nomes para compor a CEP, sem apresentar argumentos consistentes. Convidou formalmente o Procurador
para acompanhar o processo eleitoral que irá deflagrar, obtendo a negativa do
mesmo com a explicação de que sua participação só se justificaria caso o acordo
sugerido fosse estabelecido. A Ata da segunda audiência no link abaixo explicita
objetivamente as posições adotadas:
Com
essa atitude, a diretoria deposta rompeu unilateralmente e ignorou a proposta
aprovada na audiência anterior, desrespeitando o esforço de mediação feito pelo
Procurador. Isso ratifica a má índole da diretoria destituída que veio à tona
claramente durante a greve e pôde ser percebida por toda a categoria. Tal atitude
desrespeita, ainda, a deliberação da última AG de 04/10, que apoiou a aprovação
da CEP, composta por dois membros de cada grupo em disputa. Pior ainda,
aprofunda o sentimento disseminado de desconfiança com a lisura das eleições que
estão por vir, pondo em risco a possibilidade de termos um processo eleitoral
isento e legitimado pelas partes envolvidas.
Face
ao exposto acima, a CPT estará avaliando os próximos passos a serem adotados,
em reuniões ampliadas, ouvindo a sua assessoria jurídica, de modo a assegurar
as responsabilidades que lhe foram atribuídas pela categoria.
POR QUE NÃO ACEITAR A
PROPOSTA DO MPT PARA DAR ESTABILIDADE AO PROCESSO ELEITORAL?
Diante
do delicado cenário político e judicial e da atitude da diretoria deposta,
questiona-se:
1)
Por que não compor uma Comissão Eleitoral Paritária? Haveria intenção de
fraudar o processo eleitoral e para isso a maioria dentro da Comissão seria necessária?
2)
Pretende a Diretoria destituída continuar impedindo a livre filiação de
professores, evitando o retorno dos descontentes com sua gestão para a entidade?
3)
A diretoria destituída pretende continuar usando o aparelho da APUB para
beneficiar apenas uma chapa, a exemplo do último jornal da APUB recentemente
publicado?
A DESTITUIÇÃO FOI LEGAL E LEGÍTIMA,
MOTIVADA POR DESRESPEITO REINCIDENTE
ÀS DECISÕES DA CATEGORIA, DELIBERADAS EM SEU FÓRUM ESTATUTÁRIO MÁXIMO.
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